sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ainda...

                         

Ainda hoje, quando a vejo, sinto que muito faltou, que nada se falou, tudo se manifestou.

Ate o vento murmurou, mais um sopro lento, que se arrasta ao relento, derramando as gotas de orvalho, fazendo exalar os perfumes mais diferentes que a mim chegam.

Perfumes das margaridas, hortênsias e orquídeas.
Todos em seus realçados e autentico aroma , mais nenhum que se assemelhe à ti, pois sois de todos  os perfumes a dona.

Sopra o vento, murmura o seu canto,dispersa o orvalho, arrasta os perfumes,descubra aquele manto.

Mostra-me teu rosto,
Diz-me o que tens por gosto,
Quebra-me esse encanto
Dispersa essa dor,
Transforma desencanto
Em amor.

                                                                                J. P.Gomes

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse e uns dos pensamentos que mais me identifico, não por gostar, sim por descrição.

Show!!! bem pensado, pena que não foi dedicado... mais que muitos se sintam privilégiado ao poder ler e se sentir homenageados.

LIBERDADE, LIBERDADE!

Liberdade, liberdade, liberdade!!! Ouçam a voz que ecoa aos quatro ventos! Fui prisioneiro da dor, desespero da alma, Hoje liberto, ainda so...