Os diamantes, as pérolas,
Serão eternos e dignamente fiéis,
O diamante, fiel ao seu lápide,
A pérola fiel sempre será,
Ao contorno do anel ao qual ela adornar.
Ambos se fidelizarão em adorno,
Seja em anel, pulseira ou colar,
Serão sempre eternos,
Mesmo que seus antigos donos venham mudar.
Por isso, aprovete bem o momento em que os tem,
Antes que ex dono você possa se tornar.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.
Pudera tu, saber da minha dor,
se já nem de mim te lembras,
se já não mais sou o teu amor.
Inda que ao teu lado esteja,
que toque a nossa música,
que teus olhos me veja.
Sou menos à ti,
que o teu cálice vazio,
sou nada, diante do que tu és para mim.
Meu coração pulsa de ao longe se ouvir,
teus phones aos ouvidos soam bem mais,
muito mais do que o que sentes por mim.
Ignorado, esquecido no canto,
teus olhos me olham e não vêem,
sou-te criado mudo, coberto de manto.
Pudera tu, saber da minha dor,
se já nem de mim te lembras
se já não mais sou o teu amor.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.
Ah, como eu queria assumir as rédeas do tempo!
Ser dono dos meus passos,
Dominar o meu próprio pensamento.
Guiar-me só, nas estradas da vida,
Fazer do próprio vento, um nobre unguento,
Capaz de sanar toda e qualquer ferida.
Queria eu, poder dominar as rédeas do tempo,
Dá um breque repentino no destino;
Parar só por um pouquinho mais a viver...
Viver um pouco mais dos saudosos momentos de outrora quando era apenas um inocente menino.
Dominar as rédeas...
Pra acelerar se preciso for,
Pois bem sei que nas estradas da vida,
Perdi as contas de tantas feridas,
Mas não esqueci de cada momento de dor.
Ainda assim, vou vivendo,
Contemplando essa frágil forma de vida nas aventuras por encontrar o amor;
Sou roseira, sou espinho, sou flor,
Só não detenho as rédeas do tempo,
Vivo a vida de cada momento,
Guiado ao sopro do Criador.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.
Revirando o seu passado?
Voltando por descobri onde perdeu sua inspiração?
Vestígios não terá!
Não encontrará sequer resquícios do que houve com o seu coração.
Mesmo descompassado, ele ainda pulsa,
Mas parece não lutar contra a inércia que ronda a sua órbita;
Prefiriria contar histórias,
A ter tão pequenina lembrança mórbida.
Mas a vida é mesmo assim:
Não há caso tão bem resolvido que não se possa ser cumprida a sina;
Todo caso tem o seu revira e volta, minha menina.
As vezes quando o sol se põe,
Ainda persiste em mim o desejo...
E por este eu sigo...
Sigo guiado pela luz dos olhos seus.
Aquele brilho me conduz,
Eu sigo sem medo,
Em seu mundo eu invisto,
Sem temer o seu brilho,
Somente quero o desvendar desse teu segredo.
O brilho dos teus olhos,
Insita-me a um beijo;
Teu céu particular...
E esse meu incessante desejo.
Sem nada a temer,
Sigo noites após noites, o brilho do teu olhar;
Não teria eu vida,
Ou simplesmente não valeria o meu viver,
Se eu não descobrir a razão que eternamente me faz te amar.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.
