sábado, 19 de novembro de 2016

ÁGUIAS & ANJOS

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Eu ainda estou a te esperar aqui,
Donde vejo através da cortina de fumaças que sobem em altos cúmulos,
O vai e vem dos pássaros,
Das mesmas águias de fogo de outrora,
Anjos agora...
Que vão e que voltam a toda hora,
Mas que ainda não me trouxeram você.
Ai, como doe ver!
Como me faz falta... Você!
Ai, como eu queria poder voar como esses anjos!
E enxergar como as águias...
Queria eu poder voltar e buscar você!
Lembro-me agora das mil promessas que fizemos
De tudo que ainda era sonho
E não viveremos.
Eu ainda espero os anjos te buscarem por mim,
Se tu soubesses, águia, a dor que me causas,
Talvez tu não mais fizesses assim!

Gomes 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

AMOR, INGRATO AMOR.

AMOR, INGRATO AMOR.
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Eu sempre preferi acreditar que as lagrimas que brotaram dos seus olhos
Eram oriundas da felicidade que o meu sorriso lentamente esboçava.
E que os motivos que me traziam tal felicidade,
Jamais seriam menos do que o que a mim desejava.
E nunca havia percebido que apenas quando estava eu triste,
É que um lindo sorriso de teus lábios brotava.
Amor, ingrato amor!
Come das minhas migalhas, alimentando-se da minha dor.
Revira meu lixo, sonda a minha vida,
Unhas cravadas em seu próprio peito,
Tornando-lhe inda maior o tamanho da ferida.
Segue-me, tenta ser a minha sombra,
Arrasta-se feito lesma,
Perde-se em seus próprios pesadelos,
Pois amas-me bem mais que a si mesma.
Amor, ingrato amor,
Fere-se a si mesma,
Só pra me contar de sua dor.


Gomes 

MEU ÚLTIMO VOO

Meu último voo
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Não precisei ir muito longe a meu passado para encontrar dentro de mim, um velho P-47, isso mesmo, um THUNDERBOLT!
Que por muitas vezes buscou refúgio dos seus inimigos nas mais densas e escuras nuvens,
Donde os via zig-zagueando muito abaixo de mim,
Já noutras, banido pelas tempestades, atirou-se nos braços do inimigo e sofreu grande avalias.
Rasgando o seu nariz nas águas ou rasando por terra, mas seguia guiado apenas por seu único PILOTO.
Às vezes é fácil demais sentir meu coração como se fosse aquele velho motor já com seus pistões desgastado, verdadeiramente batendo biela,
Carregando consigo uma fuselagem corroída pelas maresias das águas do mar da vida e perfurações de todas as más sortes que o passado me presenteou.
Inda assim, insisto e às vezes até voo alto só pra sentir o mais puro gosto da liberdade,
E mesmo que o meu único motor venha a falhar,
Não temo, pois planarei na suavidade dos meus quatro pares de metralhadoras descarregadas, nas bombas que deixei para trás;
Planarei na suavidade dos foguetes que não vieram comigo e na leveza das armas que comigo não existem mais.
Não temerei ir de encontro às montanhas, sob a terra firme nem mesmo o mais alto mar,
Pois sei que onde quer que eu venha parar,
Lá estarás TÚ, de braços abertos a me esperar.

Gomes

A MAIS AGUERRIDA

Todos os dias, eu agradeço ao Criador, Por Tua bondade, paciência e dedicação; Fizestes primeiro, todas as coisas, Só por último fizestes...