Viajamos por caminhos diferentes,
Tempos, eternidade talvez;
Onde estávamos, quando tantos se amavam?
Talvez esperando a nossa vez!
Talvez cochilamos no tempo,
Viajamos ao som do vento...
E só agora estamos aqui,
Sabemos de si, mas a distância é o lamento!
Talvez eu grite!
Leberte o meu lamento ao vento;
Talvez chegue até ti,
Talvez, talvez tu ouças o meu lamento!
Tanto tempo...
Perdido entre amor e em busca de amor;
Tantos solitários por-do-sol!
Até que um dia, a ferida se cure e do peito se cale toda dor.
Por quanto, um sorriso!
No desejo, um abraço, um beijo, etc. e tal;
E com sabor de reencontro de uma eternidade,
Um sorriso, dos seus lindos olhos de cristal.
Não, não é despedida!
É o primeiro encontro...
E então, nossos corpos sentem,
Enquanto nossas almas vivem um reencontro.
E nossa história não estará eternamente assim,
Viveremos dias e noites, mesmo que distantes;
Pela distancia, corpos separados,
No cosmos, almas visitantes.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana, RJ-Brasil.
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