segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

THE MEETING OF OUR EYES


Honey, when our eyes meet,
Our lips do not even bother to say a simple hello,
They are lost in the delights of kisses;
And the momentary fury of lust,
Connects to satisfy our desires.
So we love as if tomorrow was not,
Love each other as if yesterday never happened;
And as if there were fatigue,
We love until dawn,
Until our rapt bodies fall asleep.
As if tomorrow might not exist,
Love each other forever;
And even if our feelings are right,
And tomorrow will not exist,
Love want to be the seed,
For us to love much more than ever.

Gomes

domingo, 28 de dezembro de 2014

O MAL QUE A TUA FALTA ME FAZ.

À noite, quando as mais belas estrelas se puserem
 A observar a inquietude dos seres solitários,
Certamente me verão também inquieto,
 Apenas a observar a beleza dos astros,
Talvez tentando me afastar da lembrança
 Que o brilho dos teus olhos me traz;
E na dor que embriaga o meu ser,
 Destorcendo o meu planto em delírio,
Descanso-me sob a tua sombra,
 Pensando encontrar abrigo aos pés de minha arqui-inimiga,
Entrego-me ao delírio e exponho minha face,
 Digo o quanto me faltas e mostro-te o mal que a tua falta me faz.

Já por alto dia, me desperto ao vapor do deserto e de certo,
 Não a minha face, mas o meu crânio ao sol quero expor,
Desejo que este, o meu cérebro frite asse ou cozinhe,
 Basta que me descanse da dor que o meu ser assola;
Tal qual a tempestade de areia, que sega o despreparado viajante,
 Que torna o dia em noite, sem direito às estrelas ou o luar,
Quero de volta a liberdade de contentar-me em fitar as estrelas,
 Caminhar às ruas sem desejar um destino que me arraste pra ti sem demora.

Desejo amar as estrelas apaixonar-me pelo luar,
Com dias certos e hora marcada,
Quero desposar do oceano,
Perder-me em suas areias;
Encantar-me por suas rochas trajando vestes de corais por toda cintura,
Quero morrer de amores pela natureza,
Que cegar-me com o brilho dos teus olhos,
E voltar a vagar até cair novamente em suas teias.

Gomes

sábado, 27 de dezembro de 2014

NÃO ME CONDENES


Não me condenes por não conseguir todos os seus desejos,
Sou pequenino em um mundo tão fabuloso,
Sou apenas um pequenino grão de areia,
Nesse esplendoroso mar;
Como podes tu, condenar-me,
Se nem mesmo Deus pode realizar o meu maior desejo,
Pedi amor, mas precisei acostumar-me com a dor,
Pedi por carinho e a vida presenteou-me com espinhos,
Busquei por tanto, um bem querer,
Mas a vida apresentou-me a você.
Como podes agora...
Gomes 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

SEJA SEMPRE UM SOL...


Seja sempre sol,
Mesmo que a tempestade te assombre,
Ainda que a penumbra tente te impedir...
Seja um sempre sol!
Para todo aquele que não te queira bem,
Seja sempre sol!
Mesmo sem saber a quem!

Gomes 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PÉTALAS AO VENTO

Fecho os olhos pra te eternizar em meu tempo,
Pra que ele passe e eu te tenha antes do lamento,
Fecho os olhos pra nunca deixar escapar cada momento,
Antes da dor, apenas lembranças do amor,
Que em outrora foi flor,
Rosa ainda em botão,
Mas que sob os fortes ventos,
Despetalou-se ao chão.
Pétalas ao vento agora,
Sem destino, como um barco a deriva,
Sem o seu porto de outrora,
Sobre o chão, lágrimas e pétalas agora...
Apenas chora!

Gomes 

domingo, 7 de dezembro de 2014

NO CALOR DOS TEUS BRAÇOS.

No calor dos teus braços,

Enroscado em seu corpo,
Apertado em seu abraço,
Meu momento inesquecível,
Não menos que um sonho realizado;
Um brinde de corpos,
Saciando-se do desejo
De amar e ser amado.
Sentindo o seu calor,
Suor, desejo e furor...
Sublime sentimento;
Imortalizado no momento
Em que nossos corpos funde-se
Num só movimento.
Transbordando-se juntos,
Ao soar dos trovoes,
Cair das estrelas e o mais belo luzir do luar,
Eternamente juntos, 
Na missão de amar e tao somente amar.



GOMES.

domingo, 30 de novembro de 2014

TODA FORMA DE AMOR

                                Lonely Man

As vezes o amor é como um espinho...
Noutras, suave como um bom vinho,
Algumas vividas a dois, tres...
Mas há também os que se vive sozinho.
Há como os espinhos dos cactos,
Que de tao próximos,
Ferem-se na turbulência dos ventos,
Sangrando as sua dores...
Mas que na calmaria da primavera, 
Evidenciam-se lindas flores agora;
Cicatrizes de outrora.
As vezes o amor é aventura,
Que só os loucos vivem, a tres, mais....
Vivem e nunca se satisfaz.
Mas há os que de tao lúcidos, que só, vivem,
Talvez por medo,
Nao de se entregar,
Mas sim por medo de fazer sofrer,
Àquela que só se quer amar.

GOMES 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O ESPLENDOR DA GLÓRIA


Nesta vida, um tanto quanto sofrida,
 Sinto-me mais que abençoado;
Nunca sofri sequer uma derrota...
Das baixas que sofri,
Direi apenas  que fizeram parte de uma aprendizado.
E quando julgarem-me está diante de minha maior derrota,
Heis que estarei indo ao encontro de minha maior vitória;
Repousando minh'alma no eterno esplendor da glória. 

GOMES 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

AS SOMBRAS DO PASSADO

De ti, nem uma mágoa guardarei,
Pois tuas falhas foram apenas pequenas nódoas,
Que, com a ajuda sol, da chuva e dos ventos,
Eu as quararei.
E quando as chuvas retornarem,
Levarão consigo toda a mancha por ti deixada,
De ti, não sobrarão marcas,
Nem teus rastros restarão na minha estrada!
Mas se ainda assim eu de ti não esquecer,
Lembrarei de que tudo foi parte de um aprendizado,
Mas que agora, nenhum efeito surte,
Sob a luz que ilumina o meu hoje,
E que só faz afugentar as sombras do passado.

GOMES 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

COMO POSSO ESQUECER-ME DE TI?


Como posso esquecer-me de ti,
Se o teu cheiro,
Melhor de todos os perfumes,
Ainda está em mim?
Como fugir?
Se invade-me voraz,
Entregar-me-ei a ti,
Pois resistir,
Quimeras, eu não fui capaz.

GOMES

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

DONO DE TI

DONO DE TI
Tu és o sol que me ilumina,
O perfume que me embriaga,
Tens o tom que me domina,
És a dona das mãos que me afagam.
Segrega os meus delírios,
Guarda o meu sono,
Atiça os meus desejos,
Ao eleger-me o teu dono.

Gomes

NEM SEMPRE...

NEM SEMPRE...

Nem sempre haverá sol no seu caminhar,
E nem tudo lhe trará consolo diante das suas perdas;
Mas pra que haja sonhos, precisamos adormecer,
Assim como se vão os bichos,
Para que haja a seda!

Gomes

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

NEGUE-ME!

NEGUE-ME!

Os teus olhos nao me confirmam o adeus que a tua boca insiste em afirmar,
E os seus braços gesticulam o desejo que de sua alma emana.
Nao posso deixa-la partir em tamanha insegurança;
Se as suas trêmulas palavras ferem-me
ao transpassar o meu corpo como uma lança.
Deixe transbordar de seu peito, o desejo
e faça jus ao seus gestos
Abraça-me por quanto os teus braços inda me alcançam,
Beije-me com o rubor do seu desejo,
e guarda a tua lingua do furor da tua ira.
Se queres mentir, que mintas; Diga que nao presto!
Minta pra todos!
Mas nunca poderás arrancar de ti,
a certeza de que te sirvo;
À começar por nossos beijos,
e a continuar com todo o resto!

Gomes

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

NOS TEUS OLHOS, O NOSSO DESEJO.


Hesito em fitar os teus olhos...
Não posso hoje encarar tua face,
Se quando foras tu, presa minha,
Deixei-te escapar.
Não por faltar-me o desejo; isso nunca!
Mas pela simples descoberta de te amar.
Foi pelo desejo de te ver feliz que eu deixei-te partir...
Mas como as nuvens, foi-se o tempo...
E hoje, apenas de longe vejo os teus olhos,
Mas a felicidade que te desejei,
Neles eu não vejo,
Foi de ti, levada, talvez pelo vento...
Absurdo... Desejar-te d’outros braços,
O que só os meus podiam te dar...
Por tanto, perdão hei de pedir-te,
Pois a felicidade que tanto te falta,
Eu também não pude encontrar.
E o amor que eu não pude a ninguém entregar,
Só para ti eu guardei;
Pois dos meus sonhos sois dona,
Tu és minha rainha e eu o teu rei.
No mar do amor, fomos náufragos,
Somos tudo e muito mais...
Rodamos meio mundo e nos encontramos,
Inda com todo esse desejo...
Só você tem o beijo que me satisfaz!

Gomes 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

DE MINHA JANELA VEJO A VIDA...



De minha janela, vejo uma falsa chuva que cai de muito menos que um meio céu;
Freneticamente, um beija-flor vem banhar-se naquela pequena cortina d’água,
Donde saíam gotículas, formando um pequeno véu.
Não parecia ter medo, ou talvez fosse tamanho o seu desejo que parecia nem me notar,
Em suas inúmeras idas e voltas, um verdadeiro bailar...
Banhava-se sob as folhas molhadas,
Retornado a um galho, onde parecia espalhar àquelas pequenas gotas,
Em suas penas e por todo o seu minúsculo corpo,
Tinha muita pressa ou muito desejo de a água retornar.
E novamente tornava àquelas folhas molhadas,
Parecia não se cansar ou ter fome de nada mais... Além de água.

Gomes 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PALAVRAS...



Não guardes tuas palavras para o amanhã,
Pois amanha o mal já poderá ter se apossado de todo o bem que elas poderiam ter feito,
E contra o mal, já não surtirá mais efeito.
Não relute, não repreenda, liberte, lute, acerte!
Liberte suas palavras com consciência e veja como são fortes...
Basta serem acertadas, serão como flechas certeiras,
Mesmo que não sejam suas, inda que as repita...
Profira-as com amor e verás a sua capacidade de mudar...
Mudar os rumos, pensamentos, decisões; Mudar-se-á tudo;
E ao som das palavras certas,
Abrir-se-á até o som da voz, a quem antes fora mudo!

Gomes 

domingo, 14 de setembro de 2014

MEU DOCE AMARGO AMOR


MEU DOCE AMARGO AMOR

Tenho medo dos sons que denigrem meus tímpanos,
E da saudade que abate o meu ser,
Medo de pessoas, do mundo... Medo de viver...
Tudo isso depois que você se foi sem ao menos um porque,
Antes que eu estivesse ainda pronto,
Sem ao menos deixar-me saber quem era você.
Você surgiu-me como uma rajada de vento,
Que mesmo sem tocar-me, ergueu-me ao ar,
 E sem que os meus pés saíssem do chão,
Tu fizeste o meu corpo rodopiar...
Arrepiar... Suar... E por fim,
Retiras agora o pouco que ainda há de mim,
Ao dizer que me amava,
Arrebata-me apenas a minh'alma,
O que de mim inda restava.
Deliciaste-te do meu melhor,
Bebestes do meu mel,
Para agora lançar-me neste teu mar,
 E fazeres-me afogar neste teu amargo fel.


Gomes 

sábado, 23 de agosto de 2014

AS CORES DO ARCO-ÍRIS


Um dia você me disse que me mostraria com clareza,
Todas as cores do arco-íris,
Mas o sol insistiu, assolou,
Tanto que toda clareza se dispersou num mar de incerteza.
Fortes ventos carregam-na pra muito distante,
E os longos dias do verão,
Consumiram toda a nossa chance.
Dissolvido nas incertezas do outono,
Apenas a neblina ressurge toda manha,
Pequenas nuvens brancas,
Arrastadas pela brisa se vão sem direção,
 Como um cão sem dono.
Até que por fim,
É chegada a hora do inverno,
E contigo, pequenas porções de sua mágica luz colorida,
Vem como o bálsamo que perfuma,
Trazendo consigo o remédio a toda ferida.
Só assim podemos ver ao refletir do sol,
Toda a beleza oculta e toda a realidade existente nela,
É um arco-íris,
Que com suas lindas e reais sete cores,
Eu vejo aqui da minha janela.

Gomes 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O GOSTO DA LIBERDADE.

O GOSTO DA LIBERDADE
 

A liberdade deve possuir um gosto,
Que para mim é como o véu que cobre da virgem o rosto.
Um preço distante das minhas possibilidades,
Como a sombra que se segue,
 Por um nunca alcançar...
Prisioneiro eu...
Meus dias não são mais meus,
Nem sequer eu os vejo passar.
Não há um raiar de sol,
Nem sequer vejo o brilho lunar;
Prisioneiro eu...
Não há mais uma vida,
O que há é apenas um corpo,
Que por descuido, inda insiste em pulsar.
Atrofiadas, minhas mãos não mais tem sequer um adeus pra te dar...
Por fim, findaram-se esses dias,
E as estrelas puderam se encontrar,
Formando suas constelações,
E agora há um sol, luz,
Enfim, a liberdade tão sonhada,
Sem preço, com gosto...
Gosto de vida;
Minhas mãos agora não querem adeus acenar,
O desejo agora é de ficar,
Pois jamais haverá outra partida.

Gomes 

A MIRAGEM DO LOUCO.

A MIRAGEM DO LOUCO

Estou partindo com o coração em pedaços,
Estou partindo partido...
Cheio de medo dos seus laços.
Partindo sem rumo, sem direção,
 Partindo alheio a tudo;
Seguindo o meu destino, quieto, mudo!
Sei que um dia me buscarás,
Cheia de suas perguntas,
Mas não estarei onde me buscas,
Deixando-te assim, sem as suas respostas,
E mesmo que tu saibas,
Não quererás acreditar...
Jamais aceitarás que me perderas por tão pouco;
E não verás em ti, o inverso dos seus versos,
 A cegueira do incrédulo,
A sandice do louco,
Onde tudo é tanto e ao mesmo tempo,
Tanto e tão pouco,
Na miragem do louco.


Gomes 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

NOSSO DESEJO


Tão lindo é o teu sorriso,
Lindo tal qual o desabrochar das rosas,
Em sua autêntica cor;
Rosada fica a tua face ao esboçar o seu sentimento,
O mais sublime deles;
O amor.
Selando uma união,
Ao dizer o sim;
Satisfazendo nosso desejo,
Selando nossos lábios com um beijo,
Entregando-se de corpo e alma,
Tão somente pra mim.


Gomes 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

ETERNAMENTE SEU.


Sei que vivi dias sem sol,
E que minhas noites gelam-me a alma;
Até que você surgiu em minha vida,
Fez-me brotar o sol,
Aqueceu-me até em minhas noites,
E devolveu-me a calma.
Agora a minha vida ganhou sentido,
Surgiram-me sonhos,
E minh’alma arrumou abrigo.
Quero sempre estar ao seu lado,
Ser o teu homem e se preciso for,
Ser-te-ei menino travesso,
Moleque safado.
Só pra te saciar, serei teu vício,
Ter-te-ei em teu cio,
Far-te-ei minha mulher,
Seguir-te-ei mundo afora,
Serei tua sombra,
Eternamente seu,
Se você me quiser,
Serei pra sempre o seu homem,
E você minha mulher.


Gomes

DIANTE DOS MEUS OLHOS


Às vezes há momentos em que a busca é tão desnecessária
Quanto qualquer encontro inesperado
Com alguém que nunca deixou de estar ao seu lado.
Mas, quando menos se espera,
Os olhos se abrem e de estalo,
Vemos o nunca antes visto,
Naquela que avistávamos todos os dias.
São os olhos do amor,
Que reverencia, faz tudo brilhar,
Transformando gotas em mar,
Lindo raiar do que antes fora cinza,
Agora se faz dia.
A garota dos meus sonhos,
Vivia o tempo todo diante dos meus olhos.
Um distante nunca tão perto,
E eu aqui a te procurar...
Oasis do meu deserto!


Gomes

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A MORTE DO POETA.


A morte do poeta

Morre um poeta,
Que ironia pensar...
Um poeta não morre,
Apenas usa de seu melhor jeito de sua alma libertar.
Parte para dar lugar à sua obra,
Que até então não se ouvia;
Parte para ter só,
Todas as suas fábulas,
Que em outrora com todos dividia.
Um poeta não morre,
Apenas se refugia;
Foge deste mundo para viver a sua vida proibida,
As coisas doutro mundo,
Como assim alguém dizia.
O poeta não morreu;
Mas apenas em suas obras,
Está vivo em seu apogeu.
Nobre poeta, perfeito em suas imperfeições,
Acordando pra vida, amores adormecidos;
Adormecendo na vida,
Com seus sonhos de outrora esquecidos.


Gomes

A MAIS AGUERRIDA

Todos os dias, eu agradeço ao Criador, Por Tua bondade, paciência e dedicação; Fizestes primeiro, todas as coisas, Só por último fizestes...