Primeiro, um sorriso invasivo,
Depois, silêncio que parece cortar a alma,
Em seguida, um vento fraco arrastando as cortinas,
Agora, só o som das cortinas, roçando nas paredes...
Você se foi!
Sobrou um gélido arrepio...
E o medo de te ver voltando...
Tempestade!
A fúria de um tornado!
É o silêncio que acompanha o seu sorriso!
Teu olhos, exalam o clarão de um raio,
Tudo sem manifestar sequer um som.
Acho que você não é capaz de imaginar...
Do que é capaz, o teu sorriso em meu mundo!
Uma vez mais e ele desaba, eu sei!
Às vezes me pergunto:
Será que é assim, que começam todas as tempestades?
Será que você se dá conta?
Que sabe de sua capacidade de virar o meu mundo, de ponta cabeça?
Se já não posso com o seu silêncio,
O que de mim será, ao ouvir qualquer som que venha de ti?
Por favor vá, òh tempestade!
Passe distante do meu olhar!
Não quero sucumbir como presa em teus braços!
Vá, òh tempestade!
Passe distante da minha presença!
Pois o teu sorriso é a chama que me consome;
E o teu olhar...
Ah, o teu olhar completa o teu sorriso!
E juntos só buscam dar fim ao meu nome.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ-Brasil.
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